segunda-feira, 30 de março de 2015

Cinta de apoio lombar - utilizar ou não utilizar?

Existem no mercado vários tipos de cintas ou cintos de apoio lombar.
Por exemplo esta cinta sacrolombar tem como indicações lombalgias, lombociáticas, sobrecargas de trabalho ou desportivas, suportando, comprimindo e estabilizado a região lombosagrada, sendo recomendada como profilaxia da região lombar.



Outra opção é um suporte lombar com sistema de estabilização variável. A cinta de apoio lombar seguinte tem várias indicações entre as quais: lumbago; dor lombar inferior com ciática (origem degenerativa) e protusão do disco intervertebral ou saliências do disco. 




Surge-nos a questão. Será que uma cinta lombar conseguirá realmente ajudar? Realmente estabiliza a coluna e previne novas lesões? Conseguirá aliviar a dor?

Eu nunca utilizei este tipo de cinta mas quando comecei com as dores lombares questionei-me várias vezes se não seria melhor começar a utilizar.
Já questionei profissionais de sáude e o que me recomendam é a sua utilização quando realizar algum esforço mas evitar mantê-la muito tempo. Colocá-la apenas quando estritamente necessário.
Quem utiliza este tipo de cinta refere que é uma excelente ajuda para aliviar a dor.
Procurando mais informação na internet facilmente achamos sites que nos dizem que a utilização desta cinta de forma incorrecta poderá piorar o problema.

A cinta é uma grande ajuda para pessoas que não podem fazer o repouso até resolver a sua lombalgia. Permite que continuem a trabalhar mesmo que permaneçam muito tempo sentadas, levantem cargas ou conduzam, pois ela ajuda no alívio da dor para quem sofre de dor nas costas relacionadas com a postura, hérnias de disco, compressão nervosa, doenças degenerativas do disco, tensões musculares, artrite da coluna vertebral ou qualquer outra dor lombar crónica.

Acima mencionei os aspectos positivos no entanto, também existem aspectos negativos.
É recomendado que não se utilize a cinta mais do que algumas horas porque contribui para o enfraquecimento e atrofia muscular . Ao utilizar a cinta, estamos a promover o enfraquecimento dos músculos abdominais, que são muito importantes para a estabilização da coluna.

Outro aspecto que pode ocorrer, quando utilizamos a cinta, é o excesso de confiança que nos poderá fazer levantar mais carga do que deveríamos e assim, contribuir para a lesão ou piorar a lesão já existente.

Assim, a cinta lombar poderá ser uma grande ajuda em dias maus, quando se precisa de alívio imediato nas costas, pois ela permitirá, por algumas horas fazer as actividades diárias. No entanto, a cinta não deve ser usada em excesso nem deve ser usada para resolver a causa da dor lombar.

Devemos procurar a origem da dor e procurar resolver o problema da forma mais eficaz. Assim que existir indicação para exercício físico devemos iniciar um plano que favoreça a estabilização da coluna através do fortalecimento de músculos específicos.


quarta-feira, 25 de março de 2015

Benefícios dos suplementos alimentares

Ter uma ou várias hérnias discais é normalmente sinónimo de dor, incapacidade, dormência e falta de força.
A dor e as limitações que sentimos, em todas as actividades, provocam um sofrimento que muitas vezes influencia a nosso estado psicológico, levando-nos a ficar nervosos, preocupados e tristes, o que piora ainda mais o nosso estado geral.
Torna-se importante procurarmos tudo o que existe disponível para nos ajudar a melhorar a nossa saúde e a fazer desaparecer as nossas queixas.
Quando soube que tinha uma hérnia discal, pesquisei o que existia para me ajudar com as dores. Queria evitar ao máximo os medicamentos uma vez que nos trazem um sem fim de efeitos adversos. Assim, pensei apostar nos produtos naturais de forma a aliviar as minhas dores não me prejudicando de outras maneiras. O produto que inseri na minha rotina diária foi o Monavie Active.
Nunca mais dispensei uma ou duas tomas diárias de 30 ml deste suplemento. Foram notórias as melhorias na dor e nas limitações físicas. Parece estranho como um shot de fruta nos pode melhorar a dor e a incapacidade, mas o que ingerimos tem um papel importante na recuperação do nosso organismo e da nossa saúde.



Já tinha tido colegas, com patologias semelhantes à minha, a tomar este produto, com resultados muito positivos.
Neste blog podemos ler o testemunho de algumas pessoas relativamente a estes produtos e ter mais informação - http://testemunhosmonavie.blogspot.pt/.




Este produto não existe à venda no mercado tradicional. Para o adquirirmos existem duas maneiras: através de um distribuidor independente ou inscrevendo-se como cliente preferencial no site http://pt.monavie.com/, tendo de identificar o distribuidor que lhe recomendou o produto. No blog que acima falei tem o contacto de quem me recomendou.

Actualmente vou na quinta garrafa deste produto. Uma garrafa tem cerca de 750 ml e dura-nos mais ou menos 15 dias, se fizermos duas tomas diárias.
Será que vou conseguir recuperar e viver bem com esta patologia crónica? A resposta a esta pergunta não sei...Só sei que tenho sentido melhorias significativas de dia para dia com a união deste suplemento e terapias convencionais.





sexta-feira, 20 de março de 2015

Clínicas em Portugal

Quando pesquisamos na internet o que existe para o tratamento da hérnia discal, aparecem-nos várias opções e ao falar com pessoas que conhecemos são várias as recomendações.

Existe a clínica Spine Center em Coimbra (http://www.spinecenter.pt/) que conta com uma equipa médicos, enfermeiros, psicólogos e fisioterapeutas. É uma clínica privada que tem acordo com vários seguros e sub-sistemas de saúde.


Achamos várias informações sobre um médico neuroradiologista, Dr. Pedro Nunnes, que trabalha no hospital da Lapa, Porto
Podemos ver uma reportagem sobre este médico no youtube (https://www.youtube.com/watch?v=vacFAjZStDI) e este artigo (http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=57383&op=all) para mais informações.


A clínica paincare, nas Caldas da Rainha, foi outra que apareceu nas minhas pesquisas, nomeadamente o médico Armando Barbosa que é Anestesista, especialista em terapia da dor.
Podemos consultar o perfil de facebook (https://www.facebook.com/pages/Paincare-Clinica-de-Dor/379744005406228) e o site (http://www.paincare.pt/).


Temos também o centro de neurocirurgia e radiocirurgia do Dr. Alfredo Calheiros no Porto (http://www.centroneurocirurgia.com/) com várias tipos de tratamento (microcirurgia, ozonoterapia, radiofrequência e radiocirurgia e cirurgia).


A clínica Nishimura, especialista em tratamento da coluna vertebral, é outra das opções. A clínica situa-se em Brejos de Azeitão e aqui a abordagem visa o tratamento da hérnia de disco sem cirurgia. Para mais informações podemos consultar o site (http://nishimura.pt/home.php). 

http://nishimura.pt/home.php

Uma clínica que surge em muitas pesquisas é o ITC Vertebral (Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral). Esta clínica brasileira tem conquistado projeção noutros países e em Portugal (Lisboa) já inaugurou a primeira unidade.
Podemos obter mais informação:

- no site brasileiro: http://www.herniadedisco.com.br/
- no site do ITC em Portugal: http://itcvertebralpt.wix.com/portugal
- no facebook: https://www.facebook.com/pages/ITC-Vertebral-Portugal/349658678457424.

 
Também a Clínica Praxis, no Porto, é uma unidade de saúde para exame, diagnóstico e tratamento de doenças degenerativas da coluna vertebral. Serve de base ao Centro de Cirurgia Discal Doutor Manuel Enes (Ortopedista) que se destina ao diagnóstico e tratamento de utentes com patologia discal com aplicação de técnicas minimamente invasivas.
Nesta clínica tem também o centro de recuperação funcional Back Center Med X.
Em termos de acordos o único direto que a clínica tem é com os Serviços Sociais da Caixa Geral de Depósitos.
Podem obter mais informações no site: http://www.clinicapraxis.pt/default.aspx?

 

 

quinta-feira, 12 de março de 2015

Diagnóstico da hérnia discal

Eu comecei a sentir dor na zona lombar (lombalgia) de forma intermitente há cerca de uns meses. Inicialmente não era uma dor limitadora e fazia a minha vida normalmente.

Após uma aula de zumba a dor piorou e comecei com dificuldade em actividades como virar na cama, calçar-me e conduzir. Não conseguia flectir a coluna, o que me limitava bastante nas actividades do dia-a-dia.

Fiz alguns tratamentos como electroterapia para alívio da dor, alongamentos e aplicava creme analgésico e anti-inflamatório, o que me melhorava a dor.
Nunca parei de trabalhar.

Após uns três meses nisto a dor começou a piorar muito e mesmo com analgésicos não abrandava. Comecei a ficar muito limitada fisicamente, estava sempre com o tronco em flexão e mal conseguia andar.
Em todas as actividades sentia dor e ela não abrandava de maneira nenhuma.

Fiquei incapacitada para o trabalho e desesperada com dor tive de me resolver a ir ao médico.
Nesta altura até a espera no centro de saúde ou no hospital era dolorosa. Não estava bem de forma nenhuma. Só deitada e sem me mexer é que a dor abrandava.

Fiz RX que mostrou algumas alterações mas nada conclusivo e depois TAC que revelou a hérnia discal L5-S1 em extrusão. Nesta altura iniciei medicação que se manteve por 10 dias que consistia em analgésicos e relaxantes musculares.

Após isto, já em repouso há alguns dias, comecei a sentir a dormência no membro inferior esquerdo, por compressão da raiz nervosa.

Fiz também uma ressonância magnética que veio caracterizar melhor a hérnia que tinha e fui encaminhada para consulta de neurocirurgia.

Foram semanas dolorosas mas a dor foi abrandando muito lentamente.
Nos primeiros dias pouco tolerava estar de pé ou sentada.

Actualmente sinto melhorias de forma global mas a dormência no membro inferior mantém-se e a esta veio-se juntar também a falta de força. Sei que clinicamente, no nosso sistema nacional de saúde, para o meu caso específico, a respostas será a cirurgia mas, como qualquer cirurgia trás riscos.

Actualmente encontro-me a estudar as minhas opções, a procurar os tratamentos e os profissionais mais apropriados.

Tenho ficado admirada com a quantidade de pessoas que tenho encontrado com esta patologia e os testemunhos que tenho lido.

Afinal a saúde é das coisas mais valiosas que temos e só temos um corpo, por isso temos que cuidar dele da melhor maneira possível.

terça-feira, 10 de março de 2015

Tenho hérnia discal, e agora?

Criei este blog com o intuito de partilhar informações e experiências entre as pessoas com hérnia discal.

Sendo esta uma patologia muito incapacitante e com grande predominância na nossa sociedade é importante conhecermos quais os meios disponíveis actualmente para nos ajudar a melhorar a nossa qualidade de vida.

Tenho 27 anos e fui diagnosticada recentemente com hérnia discal, ao nível de L5-S1, após observação médica e exames complementares de diagnóstico (TAC e RM).

Fiquei incapacitada para o trabalho devido a dores severas na lombar. Tinha muita dificuldade na realização de actividades diárias como calçar, vestir, virar na cama e conduzir.

Actualmente a dormência ao nível do membro inferior e a fraqueza muscular ainda me limitam.

Tal como qualquer pessoa que recebe este diagnóstico, tenho feito muita pesquisa e procurado quais os tratamentos actualmente com mais sucesso.

Verifiquei que existe muita variedade de oferta em termos de tratamento, médicos de renome, métodos alternativos, medicina tradicional,...

Qual será a melhor solução? No meu caso tenho indicação para cirurgia. Mas quais as consequências? Será a única solução?

Acho que a comunicação entre pessoas com esta patologia é positiva no sentido de entreajuda e partilha de informações.

Vou publicar neste blog os tratamentos que tenho encontrado e os que tenho experimentado.

Espero que me possam ajudar com o vosso feedback.